Caravana do Sindicato do Ceará denuncia golpistas e as ameaças aos direitos dos trabalhadores

Dando continuidade ao projeto Caravana  em Defesa dos Direitos Trabalhistas e das Empresas Públicas, criado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, para alertar os trabalhadores e a sociedade sobre as ameaças anunciadas e postas em prática pelo governo golpista interino de Michel Temer, foi realizada mais uma manifestação nesta quarta-feira (22), na agência Parangaba, da Caixa Econômica Federal, em Fortaleza.

Os diretores do Sindicato denunciaram, em suas falas, as perdas impostas pelo atual governo interino, como a mudanças no tempo necessário para o trabalhador ou trabalhadora se aposentarem. Pelo novo projeto, aumenta para 65 anos a idade mínima para se aposentar.  Temer quer ainda desvincular  o reajuste do salário mínimo ao salário do INSS. O que representa só perdas.

Segundo Túlio Menezes, diretor do Sindicato e empregado da Caixa, “a entidade, diante dessa realidade exposta, vem fazer essas denúncias aos bancários e à população, especialmente sobre o processo de privatização, com a retirada de direitos. Denunciamos também a lei da terceirização, que vai precarizar o trabalho. A lei que modifica a legislação trabalhista é outro ataque que precisa ser denunciado, pois vai mexer na CLT para acabar com conquistas históricas como férias, 13º, seguro desemprego e outras. Outro ataque aos brasileiros é a entrega do pré-sal, cujos recursos estão previstos para investimentos na educação e na saúde. Por isso, vamos ficar atentos e mobilizados”.

“Além disso, tem a ameaça de privatização do patrimônio público brasileiro, por como a Caixa Econômica Federal,  ameaçada de  abertura de capital, fusão com o Banco do Brasil, numa clara intenção de entregar esse patrimônio ao capital estrangeiro. Por exemplo, já está em curso o desmonte da Caixa, com a extinção da função caixa executivo. Ou seja, quem patrocinou o golpe, agora quer a contrapartida”, denunciou Rochael Almeida, diretor do Sindicato e bancário da Caixa.

Para Bosco Mota, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil, “a coisa é simples: o povo precisa se unir ao Sindicato e defender o patrimônio público brasileiro, como a Caixa,  um banco social que a partir de 2003 abriu mais de 50 agencias no Ceará, que atendem a população mais carente.  Quanto ao golpe, o golpista, os empresários e os meios de comunicação já começam a atacar as instituições e os cidadãos. Querem mexer com a CLT, para tirar uma série de direitos trazendo mazelas ao povo. Estamos aqui para defender toda a classe trabalhadora, mas todo trabalhador precisa ir pra rua, lutar pela manutenção dos seus direitos”.

O Sindicato já passou com a Caravana em Defesa das Empresas Públicas em outras agências da Caixa em Fortaleza, buscando conscientizar a categoria bancária da importância da mobilização diante das ameaças de redução de direitos trabalhistas e da privatização das empresas públicas, como a Caixa Econômica Federal.
 

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